A BIOLOGIA E SISTEMÁTICA DE CORDADOS

 1.  Os cordados são classificados de acordo com SINAPOMORFIAS e entre elas uma considerada importante a ponto de dar origem ao nome do grupo. Comente sobre a ocorrência da NOTOCORDA em CEPHALOCORDADOS, UROCHORDADOS e demais CHORDADOS com relação ao desenvolvimento (duração), localização e continuidade/desaparecimento ao longo da vida:

Filo dos cordados é o grupo de animais que possui, em pelo menos uma fase da vida, uma estrutura chamada de notocorda. Eles dividem-se em cefalocordados, urocordados e vertebrados. Os vertebrados são os animais mais complexos da escala zoológica. Dentro desse grupo estão classificados, inclusive, os seres humanos. Todos os animais caracterizados pela presença de vértebras estão classificados dentro de um único filo: o Filo dos Cordados. Porém, dentro desse filo não encontramos apenas animais com vértebras e crânio, mas também animais invertebrados. Então, que características fazem com que todos eles estejam dentro de um único grupo? Características gerais do Filo dos Cordados. Nos animais vertebrados, a notocorda está presente apenas na fase embrionária. À medida que o animal se desenvolve, ela é substituída pela coluna vertebral, que passa a dar sustentação ao organismo.

A principal característica dos Cordados e que dá nome ao grupo é o fato de que esses animais possuem, em pelo menos uma fase da vida, uma estrutura chamada de Notocorda. A notocorda, também chamada de cordão dorsal, é uma estrutura que se parece com um bastão fino e flexível localizado no dorso do ser vivo. Essa estrutura tem a função de sustentar o organismo do animal. Além da notocorda, os animais vertebrados também possuem, em pelo menos uma fase da vida estruturas chamadas de fendas branquiais. Essas fendas, também chamadas de fendas faríngeas, são derivadas da faringe desses animais durante o desenvolvimento embrionário. Parece estranho mas, sim, você teve estruturas que se assemelham externamente às brânquias dos tubarões quando era um pequeno embrião.

Outra coisa que talvez você não saiba é que todos os cordados possuem um “rabinho” em algum momento das suas vidas. Mesmo nós, humanos. Esse “rabinho” é chamado de cauda pós-anal, que pode ser óssea ou apenas musculosa, dependendo da espécie de cordado. Anatomia dos Cordados

A forma corpórea dos cordados é extremamente diversa. Como esses animais ocupam diferentes nichos ecológicos, tanto em ambientes aquáticos quanto terrestres, seus corpos terão diversas adaptações a esses habitats. Sendo assim, temos cordados invertebrados e fixos ou de vida livre. Temos também cordados vertebrados com nadadeiras ou com patas, adaptadas ao caminhar. Há ainda os cordados alados, como os morcegos.

Simetria nos Cordados-Os Cordados são animais com simetria bilateral. Isso quer dizer que conseguimos dividir os corpos dos Cordados em duas porções iguais, ou simétricas. Essa característica está presente em todos os animais que se movimentam bastante, pois facilita o deslocamento do animal.

Outra característica importante do desenvolvimento embrionário dos Cordados é o fato de que eles são classificados como deuterostômios, assim como os equinodermos. Isso porque esses animais formam primeiro o ânus e depois a boca durante o desenvolvimento de seu sistema digestório (o ânus se forma a partir do blastóporo, um poro presente na etapa de gástrula).

Como o Filo dos Cordados é extremamente variado, não podemos generalizar as características do revestimento e dos sistemas presentes nesses animais. Sendo assim, é importante que você conheça as principais classificações de animais dentro desse filo. Podemos dividir o Filo dos Cordados em três Subfilos: cefalocordados, urocordados e vertebrados.Cefalocordados

Os cefalocordados são pequenos animais que se assemelham aos peixes. Porém, não se confunda! Eles não podem ser chamados de peixes, uma vez que não são vertebrados. Sendo assim, dizemos que possuem formato pisciforme (formato de peixe).

Em geral, os cefalocordados são animais muito pequenos, medindo aproximadamente 6 centímetros de comprimento. São muitas vezes encontrados parcialmente enterrados no substrato marinho.Nesse grupo de Cordados a notocorda permanece sustentando o corpo do animal durante toda a sua vida, assim como suas fendas faríngeas. Essas fendas, participam não só da respiração do animal, mas também são capazes de filtrar a água em busca de pequenas partículas de matéria orgânica das quais o animal se alimenOs cefalocordados possuem um sistema circulatório aberto, onde os fluidos saem de um vaso principal localizado na região ventral e se espalham no espaço intersticial, distribuindo substâncias. O sistema circulatório desses animais não possui coração bem definido, sendo assim, o vaso ventral tem também a função de bombeamento.

A musculatura dos cefalocordados está ancorada na notocorda e se movimentam de acordo com a deformação da estrutura. Em cada um dos músculos encontramos um protonefrídeo, estrutura responsável pela filtragem do líquido intersticial para remover as excretas e formar a urina.

Os cefalocordados se reproduzem através de reprodução sexuada. Para isso, possuem sexos separados (são dioicos) e realizam fecundação interna. Após isso, são colocados ovos no ambiente que liberarão larvas. Sendo assim, dizemos que esses animais realizam desenvolvimento indireto.

Os representantes mais famosos desse grupo são conhecidos como anfioxos. Seus embriões são muito utilizados como modelos para os estudos de embriologia (desenvolvimento dos embriões).

Urocordados

Os urocordados, conhecidos também como tunicados, são animais marinhos bentônicos, que vivem fixos no substrato ou aderidos a rochas. Sua aparência lembra os animais do Filo Cnidaria, porém, o fato de possuírem notocorda durante sua fase larvar os classifica dentro do Filo dos Cordados.Seus corpos são revestidos por uma estrutura complexa que chamamos de túnica. Essa estrutura pode ter uma textura bastante macia ou cartilaginosa. Alimentam-se a partir da filtração da água do mar, obtendo pequenas partículas orgânicas e zooplâncton.

Os tunicados possuem um sistema circulatório bastante particular, onde o coração consegue bombear fluidos em dois sentidos opostos: para as fendas faríngeas, onde o “sangue” será oxigenado; e para o corpo todo, transportando os gases respiratórios.

Todos os representantes dos urocordados são animais monoicos (ou hermafroditas). Como são animais fixos, sua fecundação é externa com desenvolvimento indireto, uma vez que formam larvas natantes. Por serem bastante simples, os urocordados podem também realizar reprodução assexuada através de brotamento, o que faz com que algumas espécies formem colônias.Vertebrados

Os animais vertebrados são também chamados de Craniatas. São animais que possuem notocorda apenas na fase embrionária, uma vez que ao longo do seu desenvolvimento essa estrutura vai sendo substituída por um conjunto de estruturas ósseas ou cartilaginosas que conhecemos como coluna vertebral.

A coluna vertebral é responsável por proteger um cordão nervoso dorsal – a medula espinal – e também pela sustentação do corpo do animal. Além disso, os vertebrados possuem crânio protegendo uma porção anterior dilatada do tubo neural, que compõe parte das estruturas cefálicas.

Os vertebrados possuem um esqueleto interno (endoesqueleto) cartilaginoso ou ósseo. Esse esqueleto acompanha o crescimento e desenvolvimento do animal. A este esqueleto estão aderidos a musculatura do animal, composta de músculos estriados esqueléticos que permitem a movimentação voluntária desses animais.

Outra característica importante dos vertebrados são as adaptações desses animais em relação à sua temperatura e à do ambiente. Em relação à isso, podemos classificar os animais vertebrados em:

Animais heterotérmicos

Também chamados de ectotérmicos, esses animais não conseguem manter sua temperatura constante. Ou seja, não possuem mecanismos metabólicos para regular sua temperatura. Por tal motivo, seus corpos possuem a temperatura do ambiente em que se encontram. Algumas espécies utilizam como recurso para ajustar sua temperatura a exposição ao Sol. Os peixes, os répteis e os anfíbios são animais ectotérmicos.

Animais homeotérmicos

Também chamados de endotérmicos, esses animais mantém sua temperatura constante através de processos metabólicos realizados por suas células. Sendo assim, a sua temperatura corporal é independente da temperatura do ambiente em que se encontram. Os mamíferos e as aves são os únicos grupos de animais endotérmicos.De acordo com as informações expressas na filogenia, é CORRETO afirmar que

a) a notocorda é uma estrutura que surgiu há cerca de 542 milhões de anos.

b) a respiração pulmonar nos vertebrados surgiu há mais de 400 milhões de anos.

c) a homeotermia é uma novidade evolutiva surgida no Cenozoico.d) a coluna vertebral é uma estrutura surgida há cerca de 300 milhões de anos.

Questão 02 – (UniRV GO/2018) A maioria dos Vertebrados possui notocorda apenas na fase embrionária e após esta fase é substituída por uma coluna vertebral cartilaginosa ou óssea. Eles apresentam um esqueleto interno cartilaginoso ou ósseo, que crescem à medida que o corpo se desenvolve. Com relação aos vertebrados, julgue as questões abaixo como sendo Verdadeiras(V) ou Falsas(F).

a) O esqueleto tem como função principal apoio aos músculos responsáveis pelo movimento e sustentação. b) Os vertebrados apresentam diversos mecanismos de adaptações às variações de temperatura, podendo ser endotérmicos e ectotérmicos.

c) Animais ectotérmicos usam energia solar para controlar a temperatura corpórea, exemplo os mamíferos. d) Animais endotérmicos utilizam energia do metabolismo para regular a temperatura corporal, exemplo os répteis.

Questão 03 – (UNITAU SP/2017)

Os animais do filo Chordata incluem alguns dos seres mais elaborados de todo o reino animal, como as aves e os mamíferos, com toda a sua complexidade estrutural e de funcionamento. Apesar disso, o grupo inclui, também, algumas formas primitivas, relativamente simples, como as ascídeas e os anfioxos. Os animais do filo Chordata apresentam, pelo menos, quatro características em comum, em pelo menos alguma fase da vida embrionária ou adulta, o que os torna “parentes”Sobre as estruturas desses animais, leia as afirmações a seguI. Estrutura dorsal de sustentação com formato de cilindro flexível, que se forma entre os tubos digestivo e nervoso.

II. Aberturas localizadas na região da faringe, de origem embrionária e que podem ou não persistir na fase adulta.

III. Estrutura nervosa formada pela ectoderme do embrião. Estende-se longitudinalmente na superfície dorsal dos animais.

IV. Representa a porção terminal da coluna vertebral, obrigatória na fase embrionária de todos os cordados, com presença facultativa nos adultos e exercendo funções variadas.

Com base nas afirmações acima e em seus conhecimentos acerca da evolução dos Chordata, assinale a alternativa que apresenta a correspondência CORRETA entre as descrições e os respectivos nomes das estruturas.

a) I-notocorda; II-fendas branquiais; III-tubo nervoso; IV-cauda pós-anal

b) I-notocorda; II-fendas traqueais; III-tubo digestivo; IV-cauda pós-anal

c) I-notocorda; II-canal do reto; III-fendas pulmonares; IV-cauda pós-anal

d) I-notocorda; II-tubo digestivo; III-fendas pulmonares; IV-cauda pós-anal

e) I-notocorda; II-tubo nervoso; III-fendas pulmonares; IV-cauda pós-anal

GABARITO: 

  1. A
  2. VVFF
  3. A

2. Vários-Desenvolvimento embrionário dos Cordados

Os cordados são considerados animais triblásticos. Ou seja, possuem a formação de três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme) durante a fase de gástrula do desenvolvimento embrionário.

Além disso, os Cordados são considerados animais celomados, uma vez que no interior de seus corpos há uma cavidade (celoma) revestido por tecidos derivados da mesoderme. fatores ecológicos, geológicos, entre outros promoveram o grande número de espécie de Cordados no mundo. Com base nesta afirmação, responda:


a) Por que diversos grupos de Cordados apresentam um pequena diversidade (1,0)?

Os cordados representam o grupo de animais do filo Chordata. São representados por alguns invertebrados aquáticos e todos os vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.A característica principal deste filo é que durante a fase embrionária todos apresentam tubo nervoso dorsal, notocorda, fendas faringianas e cauda pós-anal.Além disso, são animais triblásticos, enterocelomados, metamerizados, deuterostômios, com simetria lateral e apresentam sistema digestório completo.

Classificação dos Cordados-Existem cerca de 45 mil espécies de cordados conhecidas, distribuídas em três subfilos: Urochordata (Urocordados), Cephalochordata (Cefalocordados) e Craniata ou Vertebrata.

Os urocordados e cefalocordados não possuem crânio e coluna vertebral, são invertebrados. Provavelmente, são os cordados mais primitivos e podem ser chamados de Protocordados (do grego protos, primeiro, primitivo).Os craniatas são todos os vertebrados e representam cerca de 98% das espécies deste filo.

Sub-filo Urochordata (Urocordados)

São animais marinhos sésseis que podem viver isolados ou em colônias. Geralmente, são encontrados grudados em rochas ou em algas maiores. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até 10 centímetros.Seus representantes são as salpas e ascídias.

b) Entre os grupos de Cordados, quais grupos se apresentam como a maior diversidade (ricos em espécies) e quais fatores podem ter levado a esta diversidade? (1,5)

Os cordados representam o grupo de animais do filo Chordata. São representados por alguns invertebrados aquáticos e todos os vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

A característica principal deste filo é que durante a fase embrionária todos apresentam tubo nervoso dorsal, notocorda, fendas faringianas e cauda pós-anal. Além disso, são animais triblásticos, enterocelomados, metamerizados, deuterostômios, com simetria lateral e apresentam sistema digestório completo.

Classificação dos Cordados

Existem cerca de 45 mil espécies de cordados conhecidas, distribuídas em três subfilos: Urochordata (Urocordados), Cephalochordata (Cefalocordados) e Craniata ou Vertebrata.

Os urocordados e cefalocordados não possuem crânio e coluna vertebral, são invertebrados. Provavelmente, são os cordados mais primitivos e podem ser chamados de Protocordados (do grego protos, primeiro, primitivo).

Os craniatas são todos os vertebrados e representam cerca de 98% das espécies deste filo.

Sub-filo Urochordata (Urocordados)

São animais marinhos sésseis que podem viver isolados ou em colônias. Geralmente, são encontrados grudados em rochas ou em algas maiores. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até 10 centímetros.

Seus representantes são as salpas e ascídias.


Salpas


Ascídias


Anatomia

O corpo é revestido por um envoltório espesso, denominado de túnica, constituída do polissacarídeo tunicina. Devido este revestimento também podem ser chamados de tunicados.

A túnica apresenta duas aberturas: o sifão inalante, por onde a água penetra o corpo do animal e o sifão exalante, por onde a água retorna ao ambiente.

Alimentação

Para a alimentação filtram plânctons do ambiente, que aderem a um muco produzido em um sulco da faringe, o endóstilo, e dirigem-se até o estômago e intestino, onde os nutrientes são absorvidos. Os resíduos são eliminados pelo ânus, que abrem-se no sifão exalante.

Respiração e Circulação

Através dos sifões a água passa continuamente pelo corpo, transportando oxigênio aos tecidos corporais e levando o gás carbônico e excreções para o exterior.

O sistema circulatório é parcialmente aberto e o sangue penetra em grandes bolsas sanguíneas, denominadas sinusóides, onde acontecem as trocas gasosas.

Sistema Nervoso

Durante a fase de larva existe o tubo nervoso, localizado dorsalmente, de onde partem nervos para diversos órgãos. Na fase adulta, esta estrutura reduz-se a um gânglio nervoso localizado sob a faringe, de onde partem os nervos.

c) que fatores promovem diversificação de espécies? (1,0)

Quais fatores determinam a diversidade genética em animais?

Um artigo recente explora os fatores que explicam por que algumas espécies possuem mais variabilidade genética do que outras. As respostas encontradas aproximam estudos genéticos de conceitos ecológicos.Quase todas as espécies possuem variabilidade. Ao nível genético, a variabilidade pode ser definida como a quantidade de diferenças que há entre sequências de DNA presentes em diferentes indivíduos. Entender a variabilidade genética tem implicações teóricas e práticas: ela é a matéria prima da seleção natural e, também, um fator chave a ser considerado na hora de planejar políticas de conservação (espécies pouco variáveis são tipicamente vistas como mais ameaçadas de extinção).


Apesar da importância central da variabilidade genética para a biologia evolutiva, há uma questão que permanece pouco compreendida: por que algumas espécies são mais diversas do que outras?

Para responder a essa pergunta, precisamos examinar os fatores biológicos que moldam a variabilidade genética. O processo de mutação gera a variabilidade, ao alterar sequências de DNA. Entretanto, nem toda a diversidade genética gerada persistirá numa espécie: basta que algum indivíduo não tenha descendentes e a variabilidade que ele carrega terá sido perdida para as gerações futuras. Esse processo que resulta na perda de variação é chamado de deriva genética. A deriva genética ocorre porque nem todos indivíduos de uma geração terão filhos. Além disso, ela também resulta do fato de que há um elemento de sorte no processo reprodutivo: mesmo que um indivíduo carregue uma mutação, é possível que os gametas com os quais ele contribui para a próxima geração não carreguem aquela mutação. Dessa forma, a deriva genética explica mudanças na composição genética de populações mesmo quando não há ação da seleção natural.

Esperamos que a deriva genética seja mais intensa quando o número de indivíduos contribuindo para formar a próxima geração é menor. Afinal, nesse caso há chance maior de novas mutações serem perdidas, pois há menos gametas sendo passados para a próxima geração. Consequentemente, compreender por que algumas espécies possuem mais diversidade genética do que outras requer identificar quais são as características de uma espécie que determinam a intensidade da deriva genética – ou seja, a tendência de perder diversidade genética.

Recentemente um estudo abordou essa questão usando modernas ferramentas genômicas. Romiguier e colaboradores (Nature, 13 de novembro de 2014) sequenciaram vastas porções do genoma de mais de 76 espécies e, para cada uma, estimaram a variabilidade genética. A seguir, investigaram quais características biológicas distinguiam as espécies mais e menos variáveis.

Um resultado surpreendente foi o de que a área geográfica ocupada por uma espécie não prevê sua diversidade genética (esperava-se que espécies mais amplamente distribuídas teriam tamanhos populacionais maiores e, consequentemente, maior variabilidade). Também esperava-se encontrar uma diversidade genética maior em espécies com alto poder de invadir novos territórios, mas isso também não foi observado.

Por sua vez, fatores que explicavam muito bem a variação nos níveis de diversidade genética tinham relação com a forma como as espécies se reproduzem. Por um lado, as espécies com uma alta fecundidade (isto é, que produzem muitos descendentes a cada geração) e propágulos abundantes e pequenos (sendo propágulos os seus ovos ou os filhotes na idade em que são capazes de dispersar para longe da mãe) possuem alta diversidade. Aquelas com baixa fecundidade e propágulos grandes, por outro lado, são pouco diversas (Figura 1). Esses extremos nas formas de reprodução são conhecidos na literatura ecológica como estratégia r (muitos descendentes formados a partir de propágulos pequenos) e estratégia K (poucos descendentes formados a partir de propágulos grandes). O estudo de Romiguier e colaboradores mostrou padrões marcantes. Animais como pinguins e tartarugas produzem ovos grandes e têm poucos filhotes a cada geração: são pouco diversas. Já animais como bivalves (por exemplo, mariscos) e ouriços produzem muitos descendentes a partir de ovos pequenos e abundantes: são muito diversos.

3. Construa um cladograma com os seguintes “espécimes”: ascídia, borboleta, anfioxo, homem, balanoglossus, estrela-do-mar, com as principais características que o agrupam ou separam. (1,5)

O que são - definição biológica. Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

 Principais características dos cordados:- Presença da notocorda em alguma etapa da vida; - Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;- Sistema digestivo completo; - Três camadas germinativas; - Presença de fendas na faringe;- Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;- Celoma desenvolvido;- Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

 

Exemplos de animais cordados: Anfíbios, Répteis, Peixes, Tubarões, Mamíferos

Classificação científica: Domínio: Eukaryota - Reino: Animal - Subreino: Eumetazoa

(sem classif.) Bilateria - Superfilo: Deuterostomia - Filo: Chordata - Domínio: Eukaryota

Reino: Animal - Subreino: Eumetazoa - Superfilo: Deuterostomia - Filo: Chordata

 4. Quais as sinapomorfias dos cordados? Comente sobre cada uma delas anatomicamente, desenvolvimento, duração e funcionalidade.

Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

 

 

Principais características dos cordados:

 

- Presença da notocorda em alguma etapa da vida;

 

- Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;

 

- Sistema digestivo completo;

 

- Três camadas germinativas;

 

- Presença de fendas na faringe;

 

- Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;

 

- Celoma desenvolvido;

 

- Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

 

Exemplos de animais cordados:

 

- Anfíbios


- Répteis


- Peixes


- Tubarões


- Mamíferos



Classificação científica:

 

Domínio: Eukaryota

Reino: Animal

Subreino: Eumetazoa

(sem classif.) Bilateria

Superfilo: Deuterostomia

Filo: Chordata


Domínio: Eukaryota

Reino: Animal

Subreino: Eumetazoa

Superfilo: Deuterostomia

Filo: Chordata


 

Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

 

 

Principais características dos cordados:

 

- Presença da notocorda em alguma etapa da vida;

 

- Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;

 

- Sistema digestivo completo;

 

- Três camadas germinativas;

 

- Presença de fendas na faringe;

 

- Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;

 

- Celoma desenvolvido;

 

- Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

 

Exemplos de animais cordados:

 

- Anfíbios


- Répteis


- Peixes


- Tubarões


- Mamíferos



Classificação científica:

 

Domínio: Eukaryota

Reino: Animal

Subreino: Eumetazoa

(sem classif.) Bilateria

Superfilo: Deuterostomia

Filo: Chordata


Domínio: Eukaryota

Reino: Animal

Subreino: Eumetazoa

Superfilo: Deuterostomia

Filo: Chordata



5. Os ECHINODERMATA e os OSTEICTIOS são organismos bastante distintos, embora possa apresentar características em comum. Qual a principal característica que une estas formas? Equinodermos - Lana Magalhães Professora de Biologia-Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência.Características Gerais-Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.Os animais equinodermos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida.São animais de vida livre e isolados, poucas espécies vivem fixas a um substrato. Um exemplo de equinodermo séssil é o lírio-do-mar.Lírio-do-mar, um equinodermo séssil.Quase todos os sistemas de um equinodermo, como o digestivo, o nervoso e o reprodutor, ficam dentro do esqueleto calcário. Esse é recoberto por uma fina camada de epiderme.Algumas espécies podem apresentar espinhos na superfície do corpo.

Sistema circulatório e excretor-O sistema circulatório ocorre através do sistema aquífero ou ambulacrário.Ele realiza a circulação de água dentro do corpo, permitindo o transporte de substâncias e a locomoção.

Ao mesmo tempo, também permite a excreção, pois carrega as substâncias que precisam ser eliminadas do corpo.Como os equinodermos se locomovem?Os equinodermos locomovem-se através dos pés ambulacrais, que são projeções do sistema ambulacrário, algumas vezes com ventosas nas extremidades.O sistema conta com uma placa madrepórica, através da qual a água do mar entra no corpo do animal.Com a entrada de água, os canais das ampolas do sistema ambulacrário se contraem e levam a água até o pé que se alonga e fixa-se ao substrato. Nesse momento, as ventosas auxiliam na fixação.

Para deixar o substrato, a água retorna para as ampolas e relaxa a musculatura do pé, permitindo que se solte.Anatomia da estrela-do-mar e os pés ambulacrários

Sistema respiratório-A respiração dos equinodermos ocorre através das brânquias que ficam próximas à boca. O sistema ambulacrário também contribui com a respiração, através de difusão.

Sistema digestório: Os equinodermos apresentam sistema digestório completo com boca, esôfago, intestino e ânus. O estômago é encontrado apenas em equinodermos carnívoros.

A maioria das espécies alimentam-se de algas marinhas. Para isso, contam com a lanterna de Aristóteles, que consiste em um aparelho bucal que raspa o alimento.As espécies carnívoras, como a estrela-do-mar, alimentam-se de pequenos animais. Nesse caso, a digestão ocorre fora do corpo.A estrela-do-mar projeta o seu estômago e enzimas digestivas sobre o alimento, que começa a ser digerido. Somente depois, ele é conduzido para o interior do seu corpo, de modo a finalizar a digestão.

Reprodução-A reprodução é sexuada. Os equinodermos são, em sua maioria, animais dióicos.


A fecundação externa ocorre através dos orifícios das placas genitais, de onde os gametas saem para a água.Os zigotos formados geram larvas, que nadam durante algum tempo, fixando-se a um substrato e, por meio de metamorfose, originam os adultos. Por isso, o desenvolvimento é indireto.

Classificação dos Equinodermos-Estima-se que existam 7.000 espécies de equinodermos divididas em cinco classes:

Asteroides-Estrela-do-mar, O representante típico do grupo é a estrela-do-mar possui cinco braços dispostos como raios. Algumas chegam a ter quarenta braços. Na parte em contato com o substrato, os braços são formados por duas fileiras de pés ambulacrários, que permitem a movimentação e fixação.

Na extremidade de cada braço se encontram olhos rudimentares, que permitem localizar suas presas, como anelídeos, crustáceos e ostras.As estrelas do mar podem realizar autotomia, ou seja, a recuperação de um braço perdido. Além de que a regeneração de um braço cortado pode formar uma nova estrela do mar.

Ofiuroides-Serpente do mar

Um exemplo é a serpente do mar que possui um disco central do qual partem cinco braços dotados de movimentos ondulantes, que facilitam o deslocamento.A serpente do mar tem a boca na parte inferior, que fica em contato com o substrato, enquanto o ânus se localiza na face oposta.


Seu alimento é constituído por moluscos, pequenos crustáceos e detritos sedimentares do fundo do mar.Crinoides-Lírio do mar. Um representante do grupo do crinoides é o lírio do mar. Ele possui uma base presa a um substrato, de onde saem cinco braços ramificados que dão ao animal o aspecto de planta.Utiliza como alimento os detritos que permanentemente caem em seus braços, que são cobertos por prolongamentos capazes de levar as partículas até a sua boca.

Holoturoides-Pepino do mar. O pepino do mar ou holotúria tem o corpo cilíndrico, dotado de minúsculas placas não unidas, que lhe dão uma consistência menos rígida.

A maioria tem entre 5 e 30 cm, com alguns exemplares podendo chegar a dois metros de comprimento. Quando atacado, pode eliminar parte de suas vísceras, como o intestino e as gônadas. O predador distraído permite a fuga do pepino do mar, que depois de um tempo tem suas partes regeneradas.

Equinoides-Ouriço do mar. Um representante desse grupo é o ouriço do mar ou pindá. Ele apresenta corpo recoberto por espinhos venenosos, móveis, que são usados para seu deslocamento.

Junto à boca, ele possui uma armação de cinco dentes chamada lanterna de Aristóteles. Com isso, ele raspa as rochas em busca de algas, formando buracos onde esses animais se alojam.

Apesar dos espinhos pode ser atacado por diversos predadores como peixes, estrela do mar e caranguejos.Bolacha da praia.Outro representante do grupo dos equinoides é a bolacha da praia ou corrupio. O animal possui o corpo achatado, como um disco, apresentando na região dorsal o desenho de uma estrela.Esse animal enterra-se superficialmente na areia, onde obtém alimento constituído por partículas orgânicas.


6. Qual a importância da SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA e do uso do MONOFILETISMO para se estudar esta disciplina?

Sistemática filogenética

A cladística é composta pelos clados, agrupamentos que incluem todos descendentes (vivos ou extintos) e um ancestral comum, é todo grupo que envolva mais de uma linhagem e um ancestral comum.

Classificação científica

Segundo os fundamentos da cladística, formulados em grande parte pelo entomólogo Willi Hennig, uma classificação deve sempre expressar as relações evolutiva das espécies, não importando se as espécies são semelhantes ou diferem drasticamente entre si.

Ou seja, em uma classificação cada grupo deve ser obrigatoriamente Monofilético, logo, possuir todos os descendentes do ancestral comum mais recente do grupo estudado e nada mais. De modo que grupos parafiléticos e polifiléticos não são permitidos na classificação.

O método hennigiano é diretamente ligado à ideia de que o mundo natural ordena-se de forma hierárquica, resultante do processo evolutivo.

Filogenia

Classificações filogenéticas

As classificações filogenéticas são sistemas que permitem não só o armazenamento da informação biológica, levantada para a sua construção.

Assim como a recuperação dessa informação – os grupos monofiléticos representam padrões hierárquicos que carregam consigo a informação sobre a evolução das características das linhagens biológicas consideradas, o que não ocorre nos grupos parafiléticos e polifiléticos, dos quais pode ser depreendida apenas parte da informação usada na construção da classificação.

O monofiletismo é fundamental para a sistemática filogenética e é ele que garante o sucesso do método no que tange à identificação da afinidade natural (evolutiva) entre grupos biológicos.

Vídeo: Como ler um Cladograma


Cladograma: cladística

Exemplos de cladogramas: 1: (A+B) formam um clado e 2: (A+B+C) formam outro clado, que contém o clado (A+B). by Alexei Kouprianov

O resultado final de uma análise cladística é obtido na forma de árvore ou cladograma, um dendograma que expressa hipóteses de relações filogenéticas entre táxons de determinado grupo. Uma análise cladística pode ser baseada em tantas informações quanto o investigador quiser utilizar.

sistemática moderna é geralmente baseada em uma variedade de informações, incluindo sequências de DNA (os famosos “dados moleculares”), dados bioquímicos e dados morfológicos.

Em um cladograma todos os organismos são colocados sobre as extremidades terminais dos ramos, e cada nó interior é idealmente binário, gerando dois táxons terminais. Os dois táxons de cada ramo são chamados taxa irmãs ou grupos irmão. Cada subárvore, independentemente de quantos elementos ela contenha, é chamada clado.

Todos os organismos de um grupo natural estão contidos em um clado que compartilha um ancestral comum (não compartilhado com nenhum outro organismo do diagrama).

Referências:

Cladística (sistemática filogenética) Sistema de classificação - Biólogo (biologo.com.br)

Por Elaine Barbosa de Souza, Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de São Paulo.

Cordados - características, exemplos e grupos - Toda Biologia

Quais fatores determinam a diversidade genética em animais? – Darwinianas

Cordados: resumo do filo com classificação e características gerais - Toda Matéria (todamateria.com.br)

Juliana Evelyn dos Santos é bióloga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina e cursa o Mestrado em Educação na mesma instituição. Ministra aulas de Ciências e Biologia em escolas da Grande Florianópolis desde 2007 e é coordenadora pedagógica do Blog do Enem e do Curso Enem Gratuito.

Filo dos Cordados: o que é, características e classificação (cursoenemgratuito.com.br)

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